Imagens publicadas na internet mostram dois garotos, que aparentam ter no máximo 12 anos, brigam em uma quadra de esportes, em Ceilândia, região administrativa do DF. Eles trocam chutes como se estivessem em um ringue de luta livre.
O adolescente que aparece nas imagens de camiseta branca tenta dar um golpe no outro jovem, mas falha e cai no chão de costas. A briga continua e ninguém tenta separar. A pessoa que filma até acha graça e ri da violência.
Quando a briga parecia terminar, um dos garotos pega uma pedra e ameaça o outro. Ele chega a jogá-la no menino.
Eles discutem e logo a briga recomeça. Desta vez, com cotoveladas na cabeça. O de blusa branca e jogado na grade e em seguida arremessado em cima de um monte de lixo.
Para a psicoterapeuta Márcia Mossurunga, atitudes como essa acontecem porque a sociedade permite.
— A pessoa que filmou, que parece ser mais velha, e as pessoas que estão em volta permitiram que esses instintos animalescos fossem até considerados engraçados.
A especialista explicou ainda que é preciso distinguir luta marcial e briga de rua.
O lutador brasiliense Marcelo Tigre diz que quem que a luta deve ser praticada como esporte.
— Procure a luta como atividade física ou para autodefesa e estivo de vida. Esquece essa coisa de briga, que é caso de polícia.
fonte: R7
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