sábado, 17 de novembro de 2012

Mais um escândalo na CBF, e deputado promete CPI.


Para fugir do efeito Copa do Mundo, Ricardo Teixeira antecipou a próxima eleição da CBF e ajudou o grupo de José Maria Marin, atual presidente da entidade. Duas semanas antes de renunciar ao cargo, em março, Teixeira mudou a data da assembleia eleitoral, que definirá o próximo mandatário da entidade a partir de 2015.

Após fechar com os dirigentes das federações que Marin seria o seu substituto, Teixeira deixou acertado que a eleição será em abril de 2014, a dois meses da Copa. Pelo texto aprovado na reunião, o pleito poderá ser realizado um ano antes do final do atual mandato, que termina em abril de 2015.

Antes, o presidente da CBF só poderia ser escolhido a seis meses do final da gestão --neste caso, a eleição seria a partir de setembro de 2014. A antecipação, que era mantida em sigilo pela confederação, foi confirmada por presidentes de federações.

A mudança no estatuto foi articulada por Teixeira, Marin e Marco Polo del Nero, vice-presidente para o Sudeste, durante o processo de troca de comando. Apesar de o cartola ter deixado o cargo em meio a denúncias de corrupção no Brasil e no exterior, ainda recebe salário mensal de Marin.

Morando em Miami desde março, Teixeira recebe R$ 120 mil por mês, mais do que quando comandava a confederação. Como presidente, ganhava R$ 98 mil mensais. Após negar por três meses que mantinha relação com o seu antecessor, Marin admitiu que pagava salário ao cartola após a Folha revelar o caso em junho último.

Veja o que disse Romário, sobre o caso via twitter.

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